segunda-feira, 12 de novembro de 2007

SAO-POA-SAO

Missão cumprida, junto com a volta de São Paulo veio o visto para trabalhar legalmente nos EUA. Nada mais impede essa viagem.

São Paulo é grande. Demais. Sobrevoar a cidade de São Paulo é quase cansativo, o avião dá uma banda enorme, e quando tu achas que ele perde altitude para aterrisar aí sim que a cidade fica ainda maior, não dá pra ver o fim. Foram aproximadamente 05 minutos de "passeio aéreo", o suficiente para se perguntar: "não acaba mais?!".

É, no mínimo, incômodo aterrisar em Congonhas. Os prédios ficam cada vez maiores, dá pra ver as janelas dos edifícios, depois as pessoas e de repente o avião toca o chão de maneira violenta seguido de uma freada brusca com o 'reverse'. A força 'g' é grande nesse momento, a ausência do cinto de segurança seria um problema...


O trajeto até o Hotel Blue Tree Towers - Nações Unidas foi longo, aproximadamente 45 minutos de táxi. Isso, andando pelas faixas reservadas aos ônibus urbanos. Na verdade é uma aventura dirigir na capital paulista, os 'motoboys' são loucos, vêm de todas direções e não estão nem aí para o resto. Andar de táxi lá é barato, de verdade. O problema é que devido à gigantesca distância entre os pontos da cidade, e o tempo que se leva para percorrê-las, paga-se um valor elevado. E, para fugir da sacanagem, o ideal é fazer "orçamentos" com pelo menos três taxistas diferentes, a ponto de ter certeza que a viagem realmente vale determinado preço. Dá até para acertar o valor da corrida antes de embarcar, para evitar qualquer tipo de constragimento na hora de puxar a grana do bolso.

O hotel vale muito a pena, é fantástico! Provido de quartos muito bons, com TV a cabo, ar condicionado e uma ducha dessas que qualquer um queria ter em casa. A piscina é aquecida, deu tempo até para um mergulho de 30 minutos, no final do dia. Além da academia, bem freqüentada, havia uma sauna, muito quente e sem uma pessoa sequer. Nesse mesmo dia (07/11) saímos em direção ao "mercadão", o Mercado Público de São Paulo. Após 50 minutos de ônibus e mais 20 de metrô, fomos comer o famoso e fantástico 'pão com mortadela' do Mercado. Além de ser muito grande e ter várias opções de acompanhamentos, é ótimo com um chopp bem gelado. Nunca experimentei nada igual. A volta foi um tanto quanto inusitada, difícil de acreditar que o itinerário que nos levou até a estação "São Judas" deixara de existir. Sim, os ônibus lá mudam o itinerário quando chegam ao final da linha, o sistema é muito interessante.

A parte do Consulado Americano, já no outro dia (08/11), foi longa, exaustiva e de muita apreensão. Longas filas, demora no atendimento e falta de consideração. Território americano, no Brasil. Contagiou. Mas no final os objetivos foram cumpridos com excelência, o "pão com mortadela" experimentado e o visto conseguido. A chegada em Porto Alegre foi incrivelmente confortante, parecia estar chegando em casa.

Orlando é logo ali, virando a esquina...
Fotos por Igor Terres

2 comentários:

Anônimo disse...

dá pra comprar o bilhete de taxi antes dentro do aeroporto, só não sei se é mais caro. mas que é mais seguro é.
da próxima vez pede também o pastel de bacalhau! uma delícia! o de carne seca com queijo também!
nada como estar em casa! muito melhor!

Beti Copetti disse...

Como assim, "parecia estar chegando em casa?"