segunda-feira, 29 de setembro de 2008

STARBUCKS

Estou aqui degustando meu "venti white chocolate mocha, with cream (please!)" diário e lendo um texto que consta no copo. Não sei quantos dizeres diferentes existem, é uma série chamada "The Way I See It", e esse aqui é o #233. Bom, o texto vai assim:

"I used to think that going to the jungle made my life an adventure. However, after years of unusual work in exotic places, I realize that it is not how far off I go or how deep into the forest I walk that gives my life meaning. I see that living life fully is what makes life - anyone's life, no matter where they do or do not go - an adventure."

-- Maria Fadiman
Geographer, ethnobotanist and National Geographic Emerging Explorer

vegas | baby | vegas

Esse é o meu post de Las Vegas. Foi demais, incrível, inesquecível. Foi simplesmente Vegas. O clima da cidade é fantástico e alucinante, à noite realmente enlouquece. Durante o dia, notei muitos turistas com câmeras fotográficas em mãos, pegando cada detalhe da cidade. À noite, as coisas mudam. As crianças ficam em casa e o ambiente fica frenético, com gente bebendo na rua, pessoas caminhando nas calçadas(!) - se cutucando e pedindo licensa para passar - e incontáveis meninas dessas que vendem o corpo.
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Parece de mentira estar em Vegas. Depois de assistir filmes como "Ocean's eleven", "Ocean's twelve", "Ocean's thirteen" e "21" é muito estranho de caminhar pela Las Vegas Blvd, assistir o "water show" do Belagio (impossível não lembrar desses filmes!), entrar no MGM pra ver os leões que vivem dentro do cassino, passar à noite pelo Luxor e ver aquela pirâmide com um feixe de luz que cruxa o céu! Isso tudo é muito bonito e divertido.
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O que era para durar duas noites no Stratosphere, acabou se estendendo por mais uma, chegando na terça (09.23) e indo embora na sexta (09.26). O ponto alto da última noite foi a espetacular e inacreditável apresentação do Cirque du Soleil, com a peça "O". Inesquecível. Espetáculo de altíssima qualidade com um palco indescritível. A apresentação se deu toda dentro da água.
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O cassino e resort Venetian também é de um luxo fora dos padrões. Numa certa parte, há uma imitação de céu que - não achem que é mentira - parece real! É possível fazer um passeio de gôndola por dentro e por fora do cassino. O lugar é admirador. Bom, o dinheiro manda em Vegas. A cidade respira dolares. Venetian e Belagio. Esses dois eu elejo como os dois mais luxuosos e impressionantes de todos os que passei.
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Há muita coisa pra contar de lá. As festas são muito loucas, a viagem - que dura por volta de 04:30 horas é legal com estradas de puro deserto pros dois lados. Vegas é muito quente, no meio do deserto, cercada por morros de todos os lados. Ir pra piscina do hotel antes das 05:00 pm é loucura. Só com guarda-sol. Enfim, as histórias vão pintando por aí. De volta à realidade de Los Angeles.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

AMYR KLINK

Quem ainda não leu algo desse cidadão, que antes mesmo de eu nascer começou uma jornada de mais de 3500 milhas - partindo da Namíbia ao Brasil num barquinho a remo, sugiro que perca uma noite com esse livro. Uma noite, é isso que ele me tomou. Tão intenso e incrivelmente bem escrito que me preendeu a noite inteira em cima dele, desde Luderitz até Parati! Momentos emocionantes e 'indescritíveis' constam nessas páginas.
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Esse cara cruzou o Atlântico, foi de norte a sul e já até passou uma temporada com o barco preso na densa neve do inverno na Antártida. Há uma série de livros do tio aí, contando senão todas, a maioria das grandes aventuras dele. As bibliografias contidas nos livros são ótimas também. Ele indica os realmente grandes navegadores. Eu recomendo.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

IMPOSSIBLE IS NOTHING


"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não como é ou pode ser; que nos faz doutores ou professores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver. Não há como não admirar o ser humano. Não adianta, não serve pra nada, é preciso ir ver. O mundo na TV é lindo, mas serve pra pouca coisa. É preciso questionar o que aprendeu. É preciso ir tocá-lo."

Por Amyr Klink.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

ELIMINANDO O PESO MORTO

Não faltam histórias dos tempos de Orlando. Na última madrugada na 'east coast', já no aeroporto - aguardando o embarque para Los Angeles - fomos gastar todas nossas moedas de um centavo. Que grande sacanagem!
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Bom, ao final de três meses de trabalho duro para a Universal Studios, juntando minha quantia com a do Biorlo, somamos pouco mais de US$ 4,00. Estávamos na Starbucks, sentados conversando e vendo uns videos no YouTube quando de repente lembrei das moedas: "Puts, vamos ter que gastar as moedas, não quero levar todo esse peso comigo!".
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Pedimos um chocolate quente e um muffin. Me certifiquei que não havia fila nem algum cliente esperando e derramei as moedas em cima do balcão. A expressão da barista de tristeza é indescritível aqui. A idéia era contar as moedas de US$ 0,20 em US$ 0,20, e assim chegar ao valor total. De repente surge uma outra pessoa para ajudar na contagem e antes mesmo de acabar os primeiros e longos US$ 0,20 já havia três pessoas na fila.
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Por um tempo ficou tudo bem, a contagem acontecendo e as pessoas esperando, mas a partir do momento em que o pessial realizou o que estava ocorrendo, comecei a ouvir suspiros vindo da fila. De qualquer forma, eu continuei firme na operação e com o objetivo de sair dali com meu chocolate quente e com o muffin do Biorlo.
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A conta deu US$ 5,27. Em moedas, dispúnhamos de US$ 4,55 exatamente. Faltou um pouco, e no que fiz menção de buscar dinheiro na minha mala uma mão surgiu do meu lado com uma nota de US$ 1,00. Eu logicamente recusei, mas a pessoa insistiu tanto e com uma certa raiva no olhar que peguei para completar... Nem o troco ele quis de volta.
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Aí está a prova daquele 18 de março de 2008, às 3:51 am:
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PORTUGUÊS GANHANDO FORÇA

A língua portuguesa está sendo bastante falada prlo mundo. Resultado de ter brasileiro espalhado pelo mundo inteiro? Não acredito. O fato é que não há uma noite sequer que não converso em português com um americano que morou no Brasil.
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Converso diariamente com americanos, em português. Pessoas que já moraram no Brasil, outras vão todos os meses para aí, e há ainda uns que passam temporadas pelo país canarinho. Todos amam, todos já foram assaltados e todos falam das mulheres.
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Hoje estava sentado no banco, em frente ao trabalho, e ouvi de longe um cidadão de sotaque americano conversando em português com o Gustavo. Ele mora em New York e anda trabalhando na empresa de um amigo em Malibu. Falou que ontem à noite, a Alanis Morissette tocou para um publico de cem pessoas. Ele estava entre a centena.
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Enfim, essa gente tem uma grana pesada. E o português está ganhando força fora do Brasil. E há americanos, como o dono de uma produtora de filmes, que falam a língua de forma mais coerente que muito brasileiro. Por motivos de negócios ou diversão, o português está entre uma das línguas bastante faladas por aqui.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

ME DÁ UM OI, ME DÁ UM OLÁ.

Aí está o cara mais egocêntrico que já tive contato. Essa é a entrada do prédio - que trabalho, de frente para os elevadores, não há como não notar. No escritório desse cidadão austríaco - que virou governador da California - há 'Exterminadores do Futuro' por todos os lados, em tamanho real. Bonecos que acendem luzes e fotos... Ah, essas são incontáveis.
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(FOTO POR IGOR E SUA CÂMERA NOVA, TESTE)
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O peculiar é o seguinte, uma das salas dele lá em cima, no escritório, é uma réplica - toda em madeira de lei - do quarto que tinha na Austria. Há umas cadeirinhas de balanço, uma mesa com fundo falso, que logicamente foi conferida, quadros, chifres de veado na parede. Enfim, ele parece ser meio doidão.
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A galera já desistiu de tentar dar 'oi' pro cara. Encontrar ele pelo prédio, caminhando que nem um robô, mancando em uma perna sempre é barbada, o complicado é fazer com que ele responda a um 'oizinho'.
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Alguém aí assiste o seriado 'Monk'? E alguém já viu alguma vez o seriado 'La Femme Nikita'? Pois bem, numa noite o Jason Gray-Stanford pintou lá no valet. Na noite anterior, a Peta Wilson fez o mesmo. Essa mulher é grande pra dedéu!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

HORA DA BÊNÇÃO

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Família 'bin Laden' em Santa Monica. Esse com a anti-aérea enrolada no case azul é o chefe da tribo. Pegou o cone, usou de speaker e passou a mensagem dele...
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

FESTA EM MALIBU!

Casa na beira da praia. Cerveja, tequila, vodka, Red-bull, muita água gelada. Amigos, som com banda ao vivo, biquínis, carros conversíveis. Sol lindo de domingo de verão. O que tudo isso tem a ver e o que está faltando?
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Bom, isso tudo combina, óbvio, e o que está faltando dizer é que era em Malibu, California... Pode colocar "Take a walk on the wild side" do Lou Reed (que é aqui da região) e começa a imaginar uma festa de aniversário com tudo isso, numa casa que vai Pacífico adentro e possui 'praia particular'.
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Com essas pobres palavras é que eu descrevo o lugar da festa particular de hoje, que trabalhei com o César e o Gustavo. Muito divertido! Era a festa de aniverário de uma pessoa qualquer de Malibu, dona da casa, e ela chamou uns amigos para comemorar.
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O dia foi muito legal, muito bom mesmo, e a experiência única até agora. Nada como pegar a Pacific Coast Highway na ida, vendo somente o mar à esquerda e muita montanha à direita, num dia muito claro... E bacana também é voltar pela PCH à noite, vendo os faróis e sinaleiras no meio da escuridão, avistar o pier de Santa Monica, fortemente iluminado.
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Malibu... Esse é um lugar que realmente vale a pena ter uma casinha, pode ser de madeira e ter apenas um quarto. O lugar é demais! E as fotos ficam pra próxima festa. Não deu tempo para ficar tirando foto. Eu volto lá pra tentar passar o que eu vi.